Os genes do amor
Os genes posicionados no Complexo Maior de Histocompatibilidade (MHC) desempenham um papel fundamental nas nossas respostas imunológicas, e até mesmo na nossa escolha de relacionamento. As populações humanas mantêm naturalmente a diversidade nestes genes através da escolha de parceiros, e os nossos corpos são guiados pelos nossos sentidos para encontrar alguém com quem realmente nos conectamos..
Os genes para o amor estão localizados dentro do complexo principal de histocompatibilidade
Cientificamente falando, a "Química Romântica / Química Sexual" é determinada pelo Complexo Principal de Histocompatibilidade (MHC), um grupo de proteínas que se espalham pela superfície das suas células e ajudam o seu sistema imunológico a reconhecer e combater patógenos. Os genes do MHC também são conhecidos por influenciar a escolha de parceiros em muitos vertebrados, e variações no código de DNA dos genes do MHC são conhecidas por influenciar a escolha de parceiros humanos. Os experimentos com camisetas suadas demonstraram que o MHC influencia tanto o odor corporal quanto as preferências de odor corporal em humanos. (Wedekind et al., 1995 ,...etc...Kromer et al., 2016), onde pessoas com genes MHC muito diferentes tendem a achar o cheiro umas das outras agradável, enquanto pessoas com genes MHC semelhantes acharão o cheiro umas das outras repulsivo. Os opostos realmente se atraem.!
Um estudo em uma população asiático-americana descobriu que a atração baseada no MHC, também conhecida como "Química Romântica" é tão importante quanto "Tipo de personalidade"ao prever ofertas de segunda data (Wu et al., 2018). Os genes MHC também desempenham um papel na escolha de parceiros de outros vertebrados. Um estudo fascinante em lêmures que vivem em pares obrigatórios mostrou que casais com genes MHC incompatíveis tendem a fazer uma seleção de parceiros extraconjugais, sendo essa a causa das relações extraconjugais entre lêmures. (Schwensow et al., 2008). A compatibilidade do MHC é tão importante que os cientistas propuseram que os humanos inventaram o beijo como uma forma de testar a química entre as pessoas, e esse fenômeno biológico pode até ajudar a explicar a intensidade do orgasmo feminino. (Sherlock et al., 2016).
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